quinta-feira, 30 de abril de 2015

História: Princesa Gwynevere e o Sol Negro Gwyndolin

Todo grande rei necessita de sua grande rainha. Com Gwyn não foi diferente. Embora seu nome seja hoje por todos desconhecido, foi com sua rainha que o grande Senhor da Luz teve seus herdeiros. O primeiro foi condecorado com o título de Deus da Guerra. Por alguma razão seus vestígios foram desaparecidos e não há registros sobre seu nome, e o primogênito de Gwyn caiu em esquecimento.

Gwyn em seguida teve uma filha, a quem deu o nome de Gwynevere, e a qual recebeu o título de Deusa da Fertilidade. A Princesa era querida por todos e admirada e respeitada pelos cidadãos de Anor Londo. Gwynevere permaneceu respeitada e admirada por todos, até o temido ocorrido com seu pai. Após a eclosão da maldição dos mortos-vivos, a Princesa fugiu, assim como todos os deuses, de Anor Londo. Acredita-se que tenha se casado com Flann, o Deus das Chamas, e após isso não foi mais vista. Hoje, Flann é apenas um nome difundido, e não há vestígios de adoração ao deus. Sua existência é ainda duvidada por muitos. Há também um pacto responsável pela proteção de Gwynevere, tratam-se dos Guardas da Princesa.

Gwynevere, Princesa da Luz Solar.
Era de crença comum o fato de que Gwyn possuía apenas esses dois filhos. Mas profundamente escondido, em uma parte baixa do reino de Anor Londo, havia o último dos filhos de Gwyn, Gwyndolin. Por nascer com uma grande afinidade com a lua, e aparência afeminada, Gwyndolin foi criado como uma filha, e foi mantido em segredo e oculto do mundo externo. Por isso, recebeu o título de Sol Negro Gwyndolin.

O Sol Negro Gwyndolin. Sua aparência bizarra e afeminada fez com que fosse oculto em uma câmara escondida de Anor Londo.
 Após a morte de seu pai, e a fuga dos deuses de Anor Londo, somente Gwyndolin permaneceu, e com ele, uma ilusão de que o Sol ainda iluminava o reino. Gwyndolin também criou uma ilusão de Gwynevere, que espera pelo digno herói da profecia que deverá suceder Gwyn e trazer de volta a Era do Fogo. A ilusão é guardada pelo Matador de Dragões Ornstein e o Executor Smough, que se manteram fiéis a seus deveres, mesmo estando diante do que não passa de uma ilusão, e atacarão qualquer um que represente à "princesa" uma ameaça.

A Ilusão que paira sobre Anor Londo, fazendo parecer que o Sol ainda ilumina o reino.
Apesar de ser visto como uma aberração, Gwyndolin possuía enorme respeito por seu pai. Este por sua vez, não poderia criar Gwyndolin de forma correta, uma vez que seus filhos cresciam baseados nos ensinamentos do sol, e o Sol Negro possuir uma afinidade muito maior com a lua. Por essa razão, e pela sua aparência afeminada e deformada, ele foi escondido de todos, e vivia isolado em uma parte do reino de Anor Londo. O seu respeito e admiração pelo sol pode ser visto em sua coroa, que ostenta o formato de um grande sol.

Acredita-se que o plano de Gwyndolin com sua ilusão é prolongar a era do fogo manipulando alguém que consiga chegar até Gwynevere a suceder Gwyn e dar início novamente à Era do Fogo, para que o reinado dos deuses continuem. Mesmo Gwyndolin sendo o único deus presente em Anor Londo. A ilusão foi feita para que o Sol continue a brilhar em Anor Londo. Quebrar esta miragem e revelar a verdadeira imagem de Gwyndolin será visto como blasfêmia e deverá sofrer as consequências pelas mãos dos Lâminas da Lua Negra. Mas isso é assunto para outro capítulo.

"Marque as minhas palavras! Tu não escaparás sem ser punido!"

quarta-feira, 29 de abril de 2015

História: Seath o Descamado e os Arquivos do Duque - Parte 2

Seath conseguiu o que queria. Era imortal, e seus conhecimentos ultrapassavam as fronteiras. Mesmo aquelas dos reinos mais distantes. Sua grande biblioteca e seus experimentos eram admirados por acadêmicos de toda Lordran, e de todo o mundo. Porém com a inteligência, veio a obsessão. 
E com a obsessão, veio a loucura. Bem longe, nos Arquivos do Duque, Seath conduzia as maiores atrocidades já vistas com humanos. Com seus cristais, o Descamado criou grandes golems cristalinos, criaturas humanóides feitas de cristal e que apenas o obedeciam. Qualquer um que se atrever a entrar nos domínios de Seath, é morto e corrompido em lacaios cristalinos. Mortos-vivos corrompidos pelo Cristal. Há também um misterioso Cavaleiro de Cristal que se encontra vagando sem rumo pela grande biblioteca. Ou o que restou dela.

O Cavaleiro Cristalino, nome dado a um guerreiro que sucumbiu nos Arquivos e foi consumido pela maldição dos Cristais de Seath.
Os grandes Arquivos do Duque, foram agora transformados em um enorme calabouço, e milhares de prisioneiros eram nele mantidos. Não se sabe ao certo se a loucura de Seath começou durante ou após a eclosão da grande maldição dos mortos-vivos, mas acredita-se que a maldição seja a causa de sua loucura, combinada à sua inveja e à sua grande obsessão pelo conhecimento. 
Os Golems Cristalinos, criações de Seath o Descamado.
 Quando Seath ajudou a Gwyn durante a Grande Guerra, o Senhor da Luz lhe garantiu um fragmento de sua Alma, o que fez com que o Duque fosse extremamente poderoso. Seu Cristal Primordial lhe garantiu a imortalidade, e o Descamado, agora totalmente louco, governa sua enorme masmorra, e lendas dizem que seus canalizadores ainda vagam por Lordran, buscando cada vez mais espécimes para seus experimentos. 
A Espada da Luz Lunar, um dos maiores tesouros de Seath. Seus rumores encorajam aventureiros e exploradores a adentrar os Arquivos em sua busca.
Apenas aquele que conseguir conquistar seu calabouço e destruir seu cristal, poderá por um fim à miséria de Seath e seus prisioneiros, e finalmente por um fim à tirania do grande Duque Descamado. E ainda mais difícil que caminhar em sua masmorra, é encontrar alguém digno o bastante para esse feito. Muitos tentaram. Nenhum retornou.

"Os Arquivos. Um grande depósito de conhecimento. Estou perto, mas apenas um pouco fora de alcance."

terça-feira, 28 de abril de 2015

História: Seath o Descamado e os Arquivos do Duque - Parte 1

Entre os maiores aliados de Gwyn durante a Grande Guerra contra os Dragões, havia um em especial. Talvez o mais importante de seus aliados durante a Guerra, Seath o Descamado teve um papel importantíssimo, pois revelou ao Senhor da Luz o segredo para a Imortalidade de seus irmãos. 

Não se sabe ao certo o motivo para a traição de Seath, mas acredita-se que foi um ato de inveja. Seath era um Dragão sem escamas, portanto não era imortal. Acredita-se que isso fazia com que os escamados o ridicularizassem e desprezassem. Seath não era bem-visto por seus irmãos, e isso lhes custou a própria vida.

Seath, o Dragão Sem Escamas.

Ao saber dos rumores sobre uma Guerra que viria a ser travada, o Descamado foi até Gwyn, e ofereceu o segredo para a imortalidade dos Dragões, caso o mesmo obtivesse um alto cargo em seu reino após a vitória do Senhor da Luz. 

O acordo foi fechado, e Seath revelou a Gwyn que o segredo para a imortalidade dos grandes Dragões Eternos eram suas escamas de pedra, e que o seu rompimento faria com que ficassem vulneráveis a diferentes ataques. Revelou também sobre a conhecida fraqueza dos Dragões perante a eletricidade, o que certamente faria com que suas escamas fossem perdidas.

Após a Guerra ser travada, e a vitória vir pelo lado de Gwyn, o mesmo ergueu o enorme reino de Anor Londo, onde governou como o seu rei. Em gratidão e cumprimento da promessa de Seath, ele o garantiu o ducado, e ergueu em seu nome uma enorme biblioteca, conhecida como os Arquivos do Duque. Nesta biblioteca, Seath poderia guardar suas pesquisas e anotações sobre a sua busca pela imortalidade. 

Os Arquivos do Duque, a biblioteca pessoal de Seath.

Foi lá também onde Seath desenvolveu a feitiçaria, uma das artes mágicas em que se usa a manipulação das almas para a autodefesa. De fato, o Dragão possuía enorme afinidade ao conhecimento, e seu domínio sobre o mundo era enorme. Para Seath, conhecimento era - literalmente - poder.

Seath criou a Ordem dos Canalizadores, magos de seis olhos que empunhavam grandes tridentes. Tais magos possuíam seis olhos para compensar a dificuldade do Descamado com a visão, uma vez que possuía enorme dificuldade com ela, e deveriam se espalhar pelo mundo coletando o máximo de informações e espécimes para experiências possível. Em uma de suas pesquisas, Seath descobriu sobre o poder dos cristais. Seria esse o que lhe garantiria finalmente a tão desejada imortalidade. Mas a um preço muito caro. 

Um dos Canalizadores, pesquisadores de Seath o Descamado.
Seath era agora um Dragão imortal. Sua biblioteca era vasta, e possuía relatos e pesquisas sobre os mais variados assuntos, e era respeitado por todos por seus feitos. Haviam canalizadores por toda parte e nenhum conhecimento ficava fora de seu alcance. Seath havia conseguido tudo o que queria. A imortalidade, o respeito e o conhecimento. Mas não era suficiente para o Duque Descamado. 

"Seath, o descamado traiu a seus irmãos, e os dragões conheceram a extinção."

terça-feira, 14 de abril de 2015

História: A Ascenção e Queda de Nova Londo

Uma das maiores cidades do mundo, Nova Londo era governada por Quatro Reis. Reis tão visionários que sua forma de governar impressionou a todos. E principalmente a Gwyn, o Senhor da Luz, que, impressionado com a forma de governo e a prosperidade desses reis, deu a eles um pedaço de sua alma, a grande alma do Senhor.

Nova Londo era, de fato, riquíssima em cultura. Todos os tipos de religião, e crenças ali eram praticados, e haviam habitantes de todas as partes do mundo, com uma diversidade cultural jamais vista. Talvez, essa enormidade e diversidade cultural, seria o motivo pelo qual a cidade necessitava de Quatro Reis em seu governo, que agiam e governavam com o mesmo poder, e nenhum estava acima do outro.

Existe a crença de que a maior parte dos cidadãos, eram adoradores de Velka, a Deusa do Pecado, uma vez que nas ruínas de Nova Londo existem inúmeras estátuas em sua homenagem. Até mesmo uma clareira pode ser encontrada em suas ruínas. Uma clareira de adoração à Velka.

As ruínas da grande Nova Londo.

De fato, a prosperidade de Nova Londo era enorme. Mas, a cidade acabou caindo. Tudo por causa de uma serpente, e quatro reis que se corromperam por poder. Trata-se do Espreitador das Trevas Kaathe. Kaathe era uma das serpentes primogênitas. Dragões imperfeitos e feios, que por serem humilhados por seus irmãos "perfeitos" ajudaram a Gwyn na guerra contra eles. Algumas eram boas. Outras, nem tanto.

Kaathe veio aos reis, dizendo que, se eles aceitassem os Espectros Negros. E que se fizessem isso, seu poder subiria a estados inimagináveis, e seria ilimitado. Os quatro não resistiram à oferta de Kaathe, e abraçaram a escuridão para que seu poder crescesse. Ironicamente, todo o poder foi perdido por causa dessa escolha. Os espectros não tinham fome ou sede. Apenas por humanidade.

Espreitador das Trevas Kaathe, uma das Serpentes Primogênitas.

Não sentiam remorso, e caçavam humanos, assim como qualquer outra coisa que tivessem almas em seus corpos. Não havia misericórdia ou piedade. Os espectros caçavam os habitantes da cidade, e arrombavam suas casas, matando-os e drenando toda sua vida.

O objetivo de Kaathe foi concluído, e a cidade caiu em miséria. Em breve, caos caiu sobre ela. Pessoas estavam morrendo, casas foram destruídas, e os próprios espectros começaram a crescer, cada vez mais e mais.

Cavaleiros de Nova Londo, foram corrompidos em Espectros da Escuridão.

Enquanto o caos caía sobre a cidade, três curandeiros, provavelmente sacerdotes da cidade, chegaram a uma chocante e dolorosa conclusão. Inundar a cidade, de uma vez por todas, ou a ameaça dos espectros se espalharia por toda Lordran.

E assim foi feito. Como comandado, os três curandeiros, mais tarde conhecidos como os seladores, inundaram a toda a cidade de Nova Londo, abrindo uma enorme porta que servia de barragem para um rio que havia no Vale dos Dragonetes, e que abastecia a cidade. Os seladores abriram a enorme porta, e viram com enorme dor aos habitantes caírem e apodrecerem, enquanto toda a enchente era formada.

Os três Seladores de Nova Londo.
Habitantes foram mortos, construções e casas destruídas. Quatro reis foram reduzidos a zero. Após sua queda, não se ouviu mais falar da cidade, e sua grandeza caiu no esquecimento de todos. A uma vez grande cidade de Nova Londo, foi reduzida a nada

Lendas dizem que um dos antigos seladores ainda está nas ruínas da cidade, vigiando o local onde inundaram, e esperando por alguém, talvez um herói a vir e adentrá-lo, para que possa finalmente acabar com os Quatro Reis, e a miséria dos habitantes da cidade, que se tornaram fantasmas, vagando sem rumo por suas ruínas. Quanto a Kaathe, ninguém mais ouviu falar.

"Há muito tempo, os Quatro Reis eram homens de poder e mentes fortes. Somente seus corações eram fracos, e quando Kaathe trouxe o poder de Drenagem da Vida, não foram capazes de resistir, e se tornaram apenas peões do mal."

segunda-feira, 13 de abril de 2015

História de Pacto: O Caminho dos Brancos: Havel e Leeroy.

Dentre os inúmeros pactos que existem em Lordran, um que se destaca é o Caminho dos Brancos. O caminho dos brancos é a mais poderosa fé de Lordran, e é baseada nos princípios de Gwyn, e de Lloyd, o Pai de Todos. Assim como os Deuses temem a escuridão, seus seguidores também. Quando as chamas foram se esvanecendo, Os bispos da crença de Gwyn viram uma queda iminente, e ao alvorecer dos mortos-vivos, foi criada a Aliança do Caminho dos Brancos, ou, o caminho da luz. 

Um dos principais objetivos do Caminho dos Brancos é manter as chamas acesas, e impedir a maldição dos mortos-vivos de crescer. No início, suas forças eram grandes, e acreditavam que a ameaça seria contida rapidamente. Mas não foi assim que aconteceu. O Caminho dos Brancos hoje se vê decadente, e com a necessidade extrema de novos bispos e cavaleiros. Clérigos de todos os cantos fazem a peregrinação, para purificar suas almas e ajudar na missão de sua aliança.

O Símbolo da Aliança do Caminho dos Brancos.

 Por ser basicamente formada por clérigos, sacerdotes, cavaleiros e paladinos, uma das principais formas de magia do Caminho dos Brancos são os milagres, arte desenvolvida em que baseia-se na fé para a conjuração de magias, na maioria das vezes envolvendo curas ou outros aspectos que beneficiavam mais o usuário, do que machucavam o inimigo.

A maior parte dos clérigos do pacto vem de uma região conhecida como Thorolund, onde o pacto foi mais desenvolvido, e, acredita-se, onde foi criado. O Principal local em que os Brancos atuam são nas Catacumbas, em que há um rumor sobre um poder oculto que permite prolongar a chama das fogueiras.

Sacerdote do Caminho dos Brancos realizando a cura.

 Há também rumores de uma tumba, abaixo das próprias catacumbas, em que os Gigantes caídos agora descansam. Ou descansavam, até a maldição se eclodir. Essa tumba é constantemente procurada e explorada pelos integrantes do Caminho dos Brancos.

Entre os vários integrantes do pacto, houveram aqueles combatentes que mais se destacaram. Tratam-se de Havel, a rocha e o Paladino Leeroy. 

Havel, a Rocha

Havel era um bispo dos Brancos, mas possuía uma enorme força e determinação, o que levou à sua promoção a Cavaleiro. Havel, que teve sua armadura talhada em pedra (daí seu apelido), começou sozinho em sua missão. Porém sua enorme habilidade, mais tarde o levou a criar um exército, em que só quem era forte o bastante para vestir sua armadura, poderia participar.

Lendas dizem que Havel fazia parte do exército de Gwyn na Guerra contra os Dragões que foi travada durante a Era do Fogo. Servindo como um combatente direto aos dragões, suas habilidades eram magníficas. Foi na guerra que Havel conseguiu seu maior troféu e sua maior arma. Um enorme martelo chamado Dente de Dragão. o Martelo era, literalmente, um dente de dragão.


Havel, a Rocha, equipando o enorme Dente de Dragão e sua armadura de pedra.
Sabe-se também que o Bispo possuía um profundo ódio às feitiçarias, fato que se comprova pelo seu ódio por Seath, o descamado, e sua armadura era altamente resistente a elas. Havel também foi responsável por desenvolver um milagre conhecido como a Barreira de Magia, e mais tarde, a Grande Barreira de Magia, em que a maior parte do dano por elas causado era diminuído.

O tempo se passou, e Havel se perdeu com a maldição. Muitos dizem que foi trancado por um amigo em segurança numa torre, em algum lugar do grande complexo do Burgo dos Mortos-vivos, para que não machucasse a mais ninguém, e que por lá vaga sem rumo e pronto para atacar a tudo o que encontrar. Não se tem a certeza absoluta se é verdade, mas até hoje ninguém se atreveu a entrar na torre para conferir.

Paladino Leeroy
 

O primeiro morto-vivo nascido em Thorolund, Leeroy era um ótimo cavaleiro, e foi destinado à maior missão de todas entre os brancos. Conseguir o Ritual de Acendimento nas catacumbas, para que as fogueiras fossem acendidas novamente.

Leeroy vestia uma armadura dourada, com um manto por cima. Equipava Sanctus, um escudo sagrado, e Grant, um lendário martelo forjado pelo ferreiro dos deuses, em que só alguém com força (e fé) sobre-humana poderia utilizar.

Leeroy com Grant na mão, e seu escudo Sanctus nas costas.

Acreditando que o poder do Ritual estava com Nito, Leeroy foi atrás dele em sua tumba. Não houve notícia do Paladino desde então. A teoria mais aceita foi a de que foi derrotado em batalha, e que não há esperanças de ser salvo. Após a perda de seu mais nobre cavaleiro, o pacto dos brancos busca mais do que nunca enviar seus guerreiros às catacumbas, para que o poder seja adquirido.

Muitos foram atrás do Ritual. Nenhum retornou com vida.

"Eu tenho a minha missão, e você sem dúvida tem a sua. Não podemos deixar essa maldição prevalecer."

sábado, 11 de abril de 2015

História: Os Quatro Cavaleiros de Gwyn + Executor Smough

Quando a guerra entre os Dragões foi travada, dentre os fiéis cavaleiros de Gwyn, haviam quatro que se destacaram entre eles: Ornstein Matador de Dragões - Artorias do Abismo - Ciaran, a Lâmina do Senhor - Gough Olho-de-falcão e o "quase cavaleiro" Executor Smough

Os Quatro cavaleiros. Gough (ao topo), Ornstein (abaixo de Gough, à esquerda), Artorias (abaixo de Gough, à direita) e Ciaran (abaixo de todos).

Começando pelo Matador de Dragões. Ornstein, conseguiu esse título, obviamente, pois teve um número de baixas muito significativas, e conseguiu por abaixo diversos dragões. Além de ser ótimo com sua lança, ela era imbuída com o poder da Eletricidade, que é muito efetivo contra os Dragões. Ornstein possuia uma grande habilidade, o que fez com que fosse nomeado como o capitão dos Cavaleiros. Seu símbolo, era o Leão. Vestia uma armadura dourada com o símbolo de um leão, e empunhava uma grande lança conhecida como a Lança do Matador de Dragões.

Ornstein possuía um grande aliado, que muitos acreditavam ser seu irmão, chamado Smough. Smough era o carrasco do reino de Anor Londo, e possuía grande habilidade. Seria nomeado cavaleiro, se não tivesse o estranho hábito de se alimentar dos ossos de suas vítimas. Apesar de estarem muitas vezes juntos, acredita-se que os dois não possuíam uma boa relação, uma vez que Smough não era alguém sociável e era alguém desprezado e temido no reino, pela sua psicopatia. Reza a lenda, que Smough nutriu uma grande raiva por Ornstein por este nunca o ter ajudado a entrar no grupo dos grandes cavaleiros, e por isso, não tinham uma relação estável. Smough vestia uma armadura um tanto quanto estranha, que lembrava um homem gordo. Talvez o símbolo de sua fome. Ou talvez, uma armadura que permitisse que coubesse ali dentro.

O grande Executor Smough, que apesar de sua habilidade, não se tornou um dos Quatro Cavaleiros.

Artorias, o Andarilho do Abismo. Artorias, era um excepcional guerreiro, e invencível com sua espada. Ganhou esse título após fazer um pacto com as criaturas do abismo, depois da queda de New Londo. Porém, de tanto lutar contra as criaturas do abismo, sua espada foi amaldiçoada, e lentamente o abismo começou a tomar posse do cavaleiro, após travar uma batalha com Manus, o Pai do Abismo. A batalha foi vencida. Mas o preço a pagar, foi caro. Seu símbolo era o lobo. Artorias também possuía um grande companheiro: Sif, o Grande lobo cinzento. Um lobo gigantesco, e a única coisa na qual Artorias confiava. Alguns dizem que Sif ainda guarda a tumba de Artorias, e irá destruir qualquer um que chegue perto dela. Artorias vestia uma armadura negra e azul que lembrava a figura de um lobo.

O Grande lobo Sif, na tuma de seu antigo companheiro.

Ciaran, a Lâmina do Senhor. Ciaran, era a assassina de Gwyn, e a que fazia todo o trabalho que envolvesse furtividade. Era a líder de um grupo de assassinos conhecidos como as Lâminas do Senhor, daí o seu título. Era a única mulher dos quatro, e deles a mais furtiva. Ciaran era muito próxima de Artorias, e provavelmente possuía sentimentos por ele. Não se sabe se tais sentimentos eram correspondidos. Ciaran utilizava uma toxina poderosíssima para acabar com seus inimigos. Seu símbolo era a vespa, pois atacava com suas adagas, como se fossem grandes ferrões. Utilizava grandes vestes azuis, com uma máscara de porcelana, roupa padrão das Lâminas do Senhor.

E por último, Gough Olho-de-falcão. Embora gigante, e bruto, Gough era um exímio arqueiro, e era o líder dos Assassinos de Dragões, a divisão de cavaleiros que equiparam arcos durante a guerra. Os habitantes de Oolacile, uma terra distante de Lordran, onde os cavaleiros fizeram a sua última missão, sabotaram o capacete de Gough, e quando acordou, ele achou estar cego. O que mais impressiona é que suas habilidades não foram perdidas, e ele continuou a atirar da mesma forma, com a mesma habilidade. Após a Grande Guerra, Gough perdeu sua função, pois os dragões deixaram a existência, e acabou se aposentando, uma vez que a sua missão como Cavaleiro estava cumprida. Seu símbolo era o falcão, devido à sua exímia habilidade e agilidade com o Arco e Flecha. Rumores dizem que Gough e o Ferreiro Gigante eram grandes amigos.Gough vestia uma armadura de metal, e uma grande ombreira (que aparenta ser um osso de dragão) adornava seu ombro direito. Vestia também o mesmo capacete que havia sido sabotado, sem que esse o atrapalhasse em sua função.

"Existe muito pouco a dizer sobre mim. De que serve um cão, sem suas lebres para caçar? Tenho sorte de estar vivo, eu suponho.." - Gough

História: As Filhas do Caos e a Origem da Piromancia

A Bruxa de Izalith possuía sete filhas, e um filho. Todos, mestres da Feitiçaria do Fogo, com as chamas em suas mãos. A Bruxa, assim como seus filhos era poderosa. Porém, assim que Gwyn comandou que recriassem a Primeira Chama, a Bruxa e duas de suas filhas foram "sugadas" pelo seu poder, e se tornaram parte dela no Leito do Caos.

Outras duas, Quelaag e Quelaan, se tornaram terríveis aranhas, mas por alguma razão foram poupadas de suas cinturas para cima. Quelaan, estava quase morrendo, e precisava de humanidade para se manter viva. Enquanto isso, Quelaag, a protege a qualquer custo, e destrói qualquer um que pise em seus domínios, para conseguir humanidades para a sua irmã, e para que ninguém a faça mal.

Quelaag (à esquerda) e Quelaan (à direita)

 Por alguma razão, outras duas de suas filhas foram poupadas, e uma delas até hoje guarda a entrada para o Leito do Caos, para proteger sua mãe até o final. A outra, trata-se de Quelana, conhecida como a mãe da Piromancia, a magia que envolve a invocação e manipulação do fogo. Mais precisamente, do Fogo do Caos, criado pela Bruxa.

A Piromancia é tida como uma evolução da antiga Feitiçaria do Fogo, praticada pelos habitantes da cidade de Izalith (local de onde vem a Bruxa e suas filhas), arte inventada pela bruxa, e que requeria o uso de cajados para sua prática. Com a piromancia de Quelana, praticantes podem criar o fogo de suas próprias mãos, tornando os cajados do fogo obsoletos, e perdidos com o tempo. Houveram outros grandes mestres do fogo que desenvolveram e aprimoraram sua arte, tais quais Salaman, aluno de Quelana, e Carmina, aluno de Salaman.

A Bruxa e suas filhas durante a Grande Guerra. Cajados de Izalith podem ser vistos com elas.
Há também uma outra, que faleceu, cujo nome não é conhecido, e que é vigiada pelo único filho e o mais novo da Bruxa, que em seu nascimento, contraiu inflamações de lava, que o fazem sofrer. Após a criação do Leito do Caos, este se torna um demônio conhecido como a Descarga Incessante, uma vez que não para de expelir a lava de si mesmo. O que será assunto para outro capítulo.

A roupa utilizada por mestres piromantes (e possivelmente pelas filhas da Bruxa).
Não se sabe ao certo se é verdade, mas há um boato decorrente de que Quelana ainda vive na terrível Cidade Infestada, um lugar envenenado e cheio de lama, próximo do que restou da antiga Izalith. Porém só aqueles honrados o bastante na arte de manipulação das chamas, conseguirão ter contato com a mestra 

"Piromancia é a arte de invocar e manipular a chama. Mas lembre-se de uma coisa: Sempre tema o fogo, ou será devorado por ele, e perderá a si mesmo."

segunda-feira, 6 de abril de 2015

História: O Fim da Era do Fogo e a Ascensão do Leito do Caos

As chamas se esvaneciam. A Era do Fogo de Gwyn, também. Em um ato de desespero, O Senhor da Luz ordenou que a Bruxa recreasse a Primeira Chama. Aquela que mantinha todo o fogo aceso. A Bruxa até tentou. Mas não saiu como esperado

A "Chama", assim que criada, "engoliu" para dentro de si, a bruxa e duas de suas filhas. Resistência, foi inútil. Lutar, era desnecessário. Enquanto a chama crescia, com o poder da Bruxa e suas filhas, nascia algo novo. Um Demônio monstruoso, muito parecido com uma árvore, conhecido como o Leito do Caos. De fato, a semelhança com uma árvore não estava apenas em sua aparência. O Leito possuía seus frutos, uma vez que ele foi a fonte de todos os demônios. O Leito do Caos, foi a "mãe" de todos os demônios.

Leito do Caos, a "mãe" de todos os demônios

Quando soube da notícia, Gwyn convocou seus maiores Cavaleiros, e correu para a Fornalha da Primeira Chama. Ao chegar lá, utilizou o resto de seu poder para reacendê-la. Mas todo fogo, necessita de um combustível. Uma fogueira precisa de madeira, assim como a Chama precisou de Gwyn, e o usou como o seu combustível.

Gwyn, Senhor das Cinzas

 Gwyn, antes o Senhor da Luz, era agora o Senhor das Cinzas. Os cavaleiros que com ele foram, também se queimaram, e se tornaram os Cavaleiros Negros. Alguns ficaram e em um último ato de lealdade, ainda protegem a seu mestre. Outros, se queimaram até a alma, se tornando espíritos sem corpo. Apenas armadura e espírito, que vagam por Lordran destruindo a todos que não estão na mesma condição. E ainda vagam até hoje.

Um Cavaleiro Negro de Gwyn

 Enquanto a perdição caiu no mundo, vieram os mortos-vivos. Não há cidades. Não há reinos. Não há fé. Desde então, somente esperam. Esperam a última chama se apagar. O último pássaro voar. E a última árvore se sacudir. Quando isso ocorrer, o mundo irá acabar. Assim como o sofrimento e a miséria dos mortos-vivos.


O Mundo agora está povoado pelos mortos

"Pois aqueles que são brindados com a Marca Negra, são simplesmente trancados para esperar pelo fim de seu mundo."

Prólogo: O Início da Era do Fogo

Na Era dos Antigos, o mundo era deformado e coberto por neblina. O mundo era o verdadeiro caos, sem o bem ou o mal, sem vida ou morte, sem calor ou frio. Uma terra formada por grandes penhascos, gigantescas árvores de pedra, e os Dragões Eternos.

E então, do fogo, veio a ordem. E do fogo, vieram os opostos. Calor e frio. Vida e morte. E claro, luz e escuridão.

E da escuridão, Eles vieram. E encontraram as almas dos senhores dentro da chama:

Nito, o Primeiro dos Mortos, o deus da morte e da doença. Nito era poderoso, porém não possuía sentimentos. Nenhum amor. Nenhum ódio. Na verdade, Nito não era um ser vivo. E não era um ser morto. Nito, era a morte em si. Um mestre dos venenos e das doenças.

Nito, o Primeiro dos Mortos

A Bruxa de Izalith. Tão poderosa, quanto misteriosa. Seu nome não é conhecido. Sabe-se que a Bruxa possuía muitas filhas. Todas, eram mestras da feitiçaria do fogo (não deve ser confundida com a Piromancia. Esta, que só seria desenvolvida por uma das filhas da Bruxa.)

A Bruxa de Izalith, e suas Filhas do Caos.

Gwyn, o Senhor da Luz Solar. O mais poderoso dos Senhores, Gwyn tinha ao seu lado uma enorme legião de Fiéis Cavaleiros, que o seguiam com a maior lealdade já vista. De fato, era poderoso, e cansado do sofrimento de seu povo nas mãos dos Grandes Dragões, começou uma guerra contra eles. Gwyn possuía o poder do sol ao seu lado, e enormes lanças de raio, usadas por ele, e por seus seguidores.

Gwyn, O Senhor da Luz

E por último, mas não menos importante, o Pigmeu Furtivo. Não se sabe quase nada a seu respeito. E sua lenda caiu no esquecimento. Acredita-se porém, que ele possuía a Alma Escura. O Pigmeu a partiu em partes muito pequenas, dando origem às humanidades, a alma presente em todos os humanos. De fato, a importância do pigmeu, era ser o "Pai" de toda a humanidade.

O Pequeno e Frágil Pigmeu, tão facilmente esquecido.

 Entre os Grandes Dragões, um merece o destaque: Seath, o Descamado. Como seu próprio nome sugere, Seath não tinha escamas, e por esse motivo, era constantemente provocado e humilhado por seus irmãos, uma vez que toda a imortalidade dos Dragões vinham de suas escamas. Em um ato de vingança, ou talvez de inveja, ele traiu seu povo, e contou a Gwyn o segredo da imortalidade dos dragões, e de sua fraqueza: A eletricidade. A guerra finalmente, teria um começo.

Seath, o Descamado

E de fato, ela teve: Os grandes raios de Gwyn, penetraram as escamas dos dragões e as destruíram. A Bruxa e suas filhas conjuraram enormes tempestades, destruindo as grandes árvores, e os dragões, agora descamados, sofriam com o fogo. Nito, lançou um enorme miasma de morte e doença, que afetou aos dragões adormecidos. Seath, o Descamado, traiu ao seu povo, e os Dragões deixaram a existência. Senhores se juntaram para destruir um inimigo em comum, e puseram um fim à tirania dos Dragões.

E então, Gwyn espalhou a chama pelo mundo, e teve início a Era do Fogo. Milênios de prosperidade caíram sobre a terra, a enchendo de grandes reinos e povos. Florestas densas povoadas com as mais diversas criaturas, enormes cidades e reinos e grandes castelos.

Anor Londo, o maior dos reinos de Lordran

Porém o tempo se passou, e agora, o mundo está a cair em caos novamente, e o fogo, está a se apagar. Os mortos estão voltando a vida, e não há mais senhores. Apenas pequenas fagulhas são o que restam. E com o fogo, foi-se a sanidade. Existe um rumor, que entre os mortos-vivos, um será escolhido para destruir o Caos e trazer o fogo novamente ao mundo. Se é ou não verdade, não há como saber. Mas assim como o fogo, a esperança não pode morrer. Só nos resta esperar, até que o fogo seja novamente aceso.

"Mas em breve, as chamas se apagarão. E somente a escuridão nos restará."